Como recuperar sua conta do Google Merchant Center por violação de Deturpação?

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Olá a todos.

Eu vou começar uma série de artigos sobre o Google Merchant Center, mais especificamente sobre violações e contestações. Pois se trata de uma situação que pode prejudicar e muito o comerciante e fazer um bela estrago em sua estrutura de vendas.

O maior problema, na minha opinião, é que tem muita gente achando que montar uma loja virtual é muito simples e acham que comprar “soluções” mirabolantes que tudo estará resolvido. “Sabe de nada inocente!”

Um dos serviços que executo bastante aqui é a recuperação de contas do Google Merchant Center. Hoje mesmo, dia 17/12 tive um retorno do Google sobre uma contestação que realizei em uma conta suspensa de um cliente do ramo de Móveis. (Isso já tem mais de uma semana que fiz a contestação.)

O Google Merchant Center pode suspender a conta por diversos motivos, mas este em especificamente foi por “Deturpação”. O que é deturpação, segundo o Google Merchant?

O Google não quer que os clientes achem que foram enganados pelo conteúdo das suas listagens. Para evitar isso, os comerciantes precisam ser diretos, honestos e fornecer as informações necessárias para que os usuários tomem decisões fundamentadas. Por isso, não permitimos o tipo de conteúdo a seguir:

  • Listagens que exigem que os clientes iniciem uma compra, façam um download ou assumam outro compromisso sem antes fornecer todas as informações relevantes e confirmar o consentimento explícito do usuário.
  • Listagens que representam você ou seus produtos de uma forma que não seja precisa, realista e verdadeira.

Ou seja, o problema não é no Google Merchant e sim em toda a estrutura da Loja virtual. São os detalhes que fazem a diferença. E isso muita loja não leva em consideração.

Então, realizei várias correções nas políticas, em links e toda a estrutura e o Google validou manualmente a contestação e liberou a loja conforme os prints que podem ser vistos abaixo.

 

Veja alguns exemplos do que não é permitido:

Exemplos do que não é permitido no Google Merchant Center:

Omissão de informações relevantes:

  • Não divulgar de forma clara e acessível o modelo de pagamento e as despesas totais para os clientes, antes e depois da compra.
    Exemplos: a precificação dos produtos (preço total, moeda) depende de outras condições que afetam o custo total para o cliente, como preço de leilão, taxas de adesão, contrato, sistemas de pagamento, requisito adicionais de compra e de outras obrigações não divulgadas durante o processamento do pagamento.
  • Não divulgar de forma clara e visível todas as condições relacionadas antes e depois da compra.
    Exemplos: ausência de Termos e Condições do comerciante ou de informações sobre o envio. Política de devolução e reembolso ininteligível, ausente ou não visível.
  • Omitir informações relevantes ao promover conteúdo para uma instituição de caridade ou política.
    Exemplos: não mostrar um número de isenção fiscal ou da instituição de caridade, no caso de doações; não informar se as doações para fins políticos são isentas de impostos.

Listagens indisponíveis:

  • Prometer produtos ou ofertas que não estejam disponíveis para os clientes.
    Exemplos: listar produtos que não estão disponíveis em estoque, promover uma oferta que não está mais ativa ou usar na promoção uma call-to-action de difícil acesso na página de destino.

Informações enganosas ou não realistas:

  • Fazer declarações falsas sobre sua identidade ou qualificações, ou sobre o produto listado.
    Exemplos: afirmar ser um revendedor certificado de produtos e não ter a certificação, usar o nome de uma marca para direcionar o tráfego a um produto diferente no site.
  • Usar alegações falsas ou que atraem o cliente com um resultado improvável (mesmo que possível), como o resultado provável que ele pode esperar.
    Exemplos: “curas milagrosas” para doenças; produtos para grande perda de peso.
  • Sugerir de maneira falsa afiliação ou aprovação de outro indivíduo, organização, produto ou serviço.
    Exemplos: uso enganoso ou mimetismo de sites, carimbos, selos ou nomes de agências oficiais do governo.
  • Conteúdo que promova alegações prejudiciais sobre saúde ou esteja relacionado a uma grande crise sanitária atual, e que seja contra o consenso científico e oficial.
    Alguns exemplos: manifestações contra vacinas, negação da existência de condições médicas, como a AIDS ou a COVID-19, e promoção de terapia de reorientação sexual.
  • Fazer declarações comprovadamente falsas que possam prejudicar de forma significativa a participação ou a confiança em processos eleitorais democráticos.
    Alguns exemplos: informações sobre procedimentos de votação pública, qualificação de candidatos políticos com base na idade ou local de nascimento, resultados eleitorais, declarações incorretas de morte ou acidente envolvendo uma figura pública.

Práticas comerciais inaceitáveis:

  • Esconder ou fornecer informações falsas sobre a empresa ou o produto.
    Para determinar se um comerciante ou site é confiável, podemos analisar informações de várias fontes, incluindo site, promoções, contas e fontes externas.
    Exemplos: incentivar os clientes a fazer pagamentos ou revelar informações sob pretextos falsos ou pouco claros; apresentar identidade, nome da empresa ou dados de contato falsos; cobrar por produtos que normalmente são gratuitos e “phishing” que rouba informações dos clientes.
  • Enganar os clientes ao ocultar ou distorcer informações sobre a empresa, produto ou serviço do varejista.
    Exemplos: falsificação de identidade de marcas ou empresas por meio de referência ou modificação do conteúdo de marca nas listagens, URLs, destinos, ou fingir ser representante da marca ou da empresa nas interações com o cliente.
    Exemplos: incentivar os clientes a fazer pagamentos ou revelar informações para uma empresa fictícia sem as qualificações ou a capacidade de fornecer os produtos listados.
  • Mostrar páginas de destino que usam técnicas de “phishing” para coletar informações do cliente.
    Exemplos: sites que imitam um varejista confiável para induzir os clientes a revelar informações pessoais.

Conclusão:

Para que todos os clientes tenham uma experiência segura e positiva, o Google exige que o Lojista e participantes do mercado sigam todas as leis e regulamentações vigentes.

É importante que o lojista conheça e acompanhe esses requisitos para a região onde sua empresa atua, além de todos os outros lugares onde as informações do produto são veiculadas.

Quando o Google encontra algum conteúdo que viola esses requisitos, eles com certeza irão bloquear a veiculação deste conteúdo. Em casos de violações repetidas ou graves, o Google pode impedir do Lojista de listar conteúdo no Google para sempre.

Se você precisa de algum apoio em sua conta Google Merchant Center conte com a Woozen para te ajudar com isso.

 

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